terça-feira, 9 de junho de 2009

Memórias Inúteis

Não sei que utilidade tem isso, mas achei divertido postar (além do que pretendo começar a postar resenhas de filmes por aqui).

Há alguns dias andei lembrando - uma daquelas memórias aleatórias que surgem do nada – sobre um filme que assisti na minha infância. Eu devia ter uns 11 ou 12 anos, estava deitado na cama, e resolvi ligar a TV. O filme havia acabado de começar, então fiquei assistindo.

Tratava-se da típica família americana, em casa, tomando café da manhã logo após acordar. Não me lembro de muitos detalhes, mas uma coisa que ficou marcada foi a fotografia do filme. Ela tinha aquele ar anos 70, com as cores meio desbotadas, etc.

Pois bem, a família toma o café, conversa, etc., e então se preparam para o dia-a-dia. Os filhos se arrumam para ir à escola, o pai para ir trabalhar, e quando abrem a porta: tijolos. É como se alguém houvesse construído um muro na porta da casa. O mesmo ocorre com as janelas. Eles estão presos em casa e não sabem por que isso está acontecendo.

Assustados, ligam o rádio e a TV na esperança de obter alguma informação (talvez uma guerra nuclear esteja ocorrendo), mas ambos estão fora do ar. A família então começa a entrar em desespero.

Eles começam tentar achar uma saída da casa, principalmente quando incidentes estranhos começam a ocorrer: luzes piscando, o ambiente tornando-se insuportavelmente quente, estranhos vazamentos de água, e até uma estranha substância negra, parecendo piche, escorrendo das “paredes” misteriosas que fechas as portas e janelas.

Eles tentam escapar, sem sucesso...

Nessas alturas eu já estava vidrado no filme, achando que era algum filme de terror, e independente disso, totalmente curioso para saber o que realmente estava ocorrendo naquela casa.

Até que, quando tudo parecia perdido para aquela família, os efeitos param, e tudo volta ao normal.

Corta-se a cena, e o foco agora é outra família. Eles parecem ser mais “modernos”, estão na cozinha de casa (também mais moderna) e a garotinha está chamando a mãe aos berros, pois seu irmão colocou sua casa de bonecas no microondas. O garoto sai correndo dando risada, e a garotinha retira a casa de dentro do aparelho...a mesma casa onde a família do filme estava presa.

Resumindo, os personagens do filme eram as “bonecas” da menininha do futuro.

O filme termina com uma frase: “este filme não é uma ficção, ele apenas foi feito cedo demais”.

Isso fez do filme ao mesmo tempo um negócio bizarro e genial. Talvez por isso eu tenha me empolgado de escrever essa porcaria quando me lembrei dele. Só lamento não me lembrar do nome do filme...


Aliás, isso me faz lembrar um certo churrasco, no qual, as 6:00 da manhã, estávamos no meio de uma longa conversa sobre o quão legal seria ter seres humanos em miniatura para podermos nos divertir...(enquanto alguém procurava boldo no quintal).

Um comentário:

  1. As 6 horas da manhã depois de um churrave, alguém realmente precisava de boldo. Ainda sim, eu queria um aquário cheio e humaninhos pra brincar.
    Nasceram gêmeos, e eu não gosto de coisa repetida, quer trocar comigo?

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